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Projeto Filadélfia | Abduzido: André Gordirro

Foto do escritor: Bunker XBunker X


PRÓLOGO


Em 1943 o Governo Americano iniciou testes para um experimento sem precedentes na indústria bélica. O projeto consistia em tornar um Destroyer (navio de guerra) invisível para radares inimigos. Mas ao que tudo indica os testes deram errado (ou MUITO certo) e o navio não só desapareceu como se transportou para 40 anos no futuro.

Muitos livros e um filme, o “The Philadelphia Experiment” (1984) abordaram o assunto, mas o que o tornou famoso foram dois personagens, no mínimo curiosos: Carl Allen e Al Bielek.


TESTEMUNHAS OCULARES?


Após ler o livro “The expanding case for the UFO” (o livro abordava casos de OVNS, abduções, desmaterializações…), de Morris Jessup, em 1956, um oficial da marinha americana chamado Carl Allen resolve se corresponder com o autor e contar uma história que chamou a atenção de Jessup.


USS Eldridge


Allen relata o aparecimento de um Destroyer e o posterior sumiço do mesmo diante dos seus olhos, quando estava embarcado em seu navio, também um Destroyer da marinha americana, em Norfolk, Virginia, no mês de outubro de 1943. Mas como não deu muitas provas concretas a Jessup, este resolveu dar por encerrada a pesquisa sobre o assunto.

Carl Allen chega a negar o que disse sobre os incidentes do Destroyer, para o Escritório de Pesquisa de Fenômenos Aéreos (APRO) em 1969. Mas 10 anos mais tarde reaparece, dando entrevista para Moore & Berlitz no livro “The Philadelphia Experiment” e readmitindo tudo. Este livro acaba tornando a história famosa e lendária.


PS: SOBRE a APRO


A Aerial Phenomena Research Organization ( APRO ) foi um grupo de pesquisa de OVNIs iniciado em janeiro de 1952 por Jim e Coral Lorenzen, de Sturgeon Bay, Wisconsin . [1]


O grupo foi baseado em Tucson, Arizona depois de 1960. APRO tinha muitas filiais estaduais, permaneceu ativo até o final de 1988.


APRO enfatizava as investigações científicas de campo, e tinha uma grande equipe de consultores Ph.D. cientistas. Um exemplo notável foi James E. McDonald , da Universidade do Arizona , um conhecido físico atmosférico e talvez o principal pesquisador científico de OVNIs de seu tempo. Outro foi James Harder , da Universidade da Califórnia, Berkeley , professor de engenharia civil e hidráulica, que atuou como diretor de pesquisa de 1969 a 1982. McDonald e Harder estavam entre os seis cientistas que testemunharam sobre OVNIs perante o Comitê de Ciência e Astronáutica da Câmara dos Representantes dos EUA em 29 de julho de 1968, quando patrocinaram um simpósio de um dia sobre o assunto.


O astrônomo J. Allen Hynek citou APRO e NICAP como os dois melhores grupos civis de OVNIs de seu tempo, consistindo em grande parte de pessoas sóbrias e sérias capazes de contribuições valiosas ao assunto.


Em 1969, uma parcela considerável dos membros da APRO elegeu para formar um novo grupo chamado "Midwest UFO Network"; isso logo se expandiu e se tornou a Mutual UFO Network (MUFON) , ainda ativa hoje.


Em meados dos anos 80 ressurge das cinzas um personagem que seria uma testemunha viva do experimento, Al Bielek, um cientista, alegando ser o responsável pela eletrônica a bordo do navio do Experimento Filadélfia. De acordo com Bielek, o experimento ocorreu em duas fases, em 23 de julho e 12 de agosto, e não em outubro.


Segundo contou, o projeto não só resultou no teleporte como também em uma viagem no tempo. Disse também que sofreu lavagem cerebral e só lembrou dos fatos após ver o filme sobre o incidente. Bielek era Ph.D. em Física, o que ajudou a dar uma certa credibilidade no que dizia, com detalhes técnicos sobre o experimento, mas nada muito diferente do que se via no filme. Ele também disse que foram supervisionados pelos amiguinhos cinzas, os Greys, mas ninguém deu crédito, então ele se calou sobre isso.


O QUE ACONTECEU


Existem algumas falhas e desencontros de datas e dados nas diversas teorias encontradas sobre o assunto. Assim sendo, a FREQUÊNCIA X decidiu reorganizar os fatos de um modo coerente que possa tornar a teoria mais plausível.

Nos início dos anos 40 a Marinha Americana deu início a um projeto militar visando tornar sua frota de navios invisível física e eletronicamente. Eram líderes deste projeto Nikola Tesla, Albert Einstein e John (ou Janus) Von Neumann, este último um físico húngaro. Foram estudadas técnicas relativas ao eletromagnetismo, Teoria Unificada de Campos e suas possíveis aplicações.


Com base nos estudos de Tesla e Einstein chegou-se a uma versão desta teoria para curvar a luz em volta de um objeto e torna-lo invisível. Isso teria exigido equipamento especializado e muita energia. A Marinha teria considerado isto valioso para uso em guerra e patrocinou a experiência.


Então no verão de 1943 (Tesla já havia falecido) iniciaram-se os testes no estaleiro da Filadélfia, sendo bem sucedidos, porém em grau limitado. Mesmo assim em 22 de julho, com o Destroyer USS Eldridge devidamente equipado, o experimento foi posto em prática.


Como resultado o navio tornou-se quase completamente invisível, com algumas testemunhas relatando um “nevoeiro esverdeado” em seu lugar. No entanto, os membros da tripulação teriam se queixado de náuseas depois. Nesse momento, a experiência teria sido alterada a pedido da Marinha, com o novo objetivo a ser exclusivamente invisível ao radar.


Propositalmente ou não, os equipamentos não foram ajustados para o fim esperado pela marinha e em 28 de outubro novo experimento foi realizado. Quem testemunha, mesmo não propositalmente, este novo teste é Carl Allen, marujo e primeiro a divulgar a história ao mundo.


E como dito por ele, enquanto estava a bordo do navio Liberty USS Andrew Furuseth na área de Norfolk, Virginia, um navio, do tipo destróier (o USS Eldridge), subitamente surgiu de lugar nenhum, parcialmente coberto por uma névoa verde de forma esférica. O navio permaneceu por apenas alguns minutos e então desapareceu novamente, em um aparente caso de dispersão acidental, ou teletransporte.


Muitos eventos misteriosos ocorreram com a tripulação do segundo experimento. Quase toda a tripulação adoecera estranhamente. Alguns teriam passado a sofrer de doença mental, comportamento compatível com a esquizofrenia.

Outros membros teriam desaparecido fisicamente de forma inexplicada e cinco tripulantes teriam se fundido ao metal do convés do navio. Outros desapareciam dentro e fora do campo de vista. Às vezes eles desapareciam, reapareciam em outro lugar e de repente, explodiam em chamas. Óbvio que os que sobreviveram sofreram lavagem cerebral!


Como não conseguiam explicar os eventos ocorridos com o navio e sua tripulação, o Governo Americano criou um comitê de pesquisa chamado Projeto Fênix, comandado por John Von Neumann. As pesquisas continuaram e, para afasta-las do público, em 1971 o projeto foi transferido para uma base da Aeronáutica em Montauk, Nova York, e rebatizado como Projeto Montauk (onde provavelmente Al Bielek também estava trabalhando).


Então em 12 de agosto de 1983 um novo experimento foi posto em prática e acabou abrindo um túnel temporal, causando um looping temporal e trazendo o USS Eldridge para o futuro. Nosso amigo Al Bielek participou desta fase, assim como outros que contavam as mesmas coisas que ele contou, como os detalhes técnicos dos testes e o fato de terem sidos submetidos a lavagem cerebral para esquecerem o que aconteceu, mas nada de muito concreto e palpável sabe-se mais.


CURIOSIDADES E FATOS ESTRANHOS (OU MAIS ESTRANHOS…)


Em janeiro de 1951 o navio USS Eldridge foi entregue à Marinha grega como parte do programa de ajuda militar, junto com três outros destróieres Cannon. Estes quatro navios ficaram conhecidos na Marinha grega como as “quatro bestas” por causa dos nomes que receberam: Aetos (Águia), Ierax (Falcão), Panthir (Pantera) e Leon (Leão). Dois destes navios se tornariam bem conhecidos nos anos seguintes. Aetos “estrelou” em alguns filmes (“Os Canhões de Navarone” entre eles) e Leon, D-54, como o ex DE-173 Eldridge, ou o navio do Experimento Filadélfia.


O escritor Morris Jessup (que se correspondeu com Carl Allen) se suicidou dois anos depois de ter sido convocado pelo Escritório de Pesquisa Naval do Governo dos EUA (ONR), onde lhe mostraram uma cópia do seu livro com várias anotações sobre suas pesquisas de OVNIS, ligadas ao Projeto Filadélfia, viagens interplanetárias… O livro foi estranhamente publicado com as anotações dos militares, numa tiragem especial, de poucas cópias.


A Marinha dos EUA jura de pé junto que nada descrito acima aconteceu. Allen haveria confundido conversas que ouviu e tratavam do degaussiamento (degaussing) de navios para protegê-los contra minas e torpedos magnéticos (torná-los “invisíveis” a dispositivos ativados por magnetismo). Talvez Allen também tenha interpretado mal, intencionalmente ou não, outros dispositivos experimentais, mas não exóticos, que estavam na ocasião montados em navios, como parafusos de novos tipos, novos sonares, etc.


 
 

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